A família Cichlidae sempre despertou um grande fascínio no mundo do aquariofilismo, talvez pelo comportamento peculiar ou então pelo colorido exuberante de seus membros, dentre eles, ao longo dos anos, os ciclídeos originários dos lagos africanos se tornaram alvos da admiração e dedidação de aquaristas de todo o mundo, sendo os peixes que mais se aproximam dos coloridos peixes marinhos, mas manter um aquário de Ciclídeos africanos, requer certas atenções especiais, que não são observadas em outros tipos de aquários, então vamos saber o que é necessário para se obter sucesso na manutenção desses famosos peixes, da maneira mais simplificada possível.
QUANTO AO PH E ÀS DUREZAS:
Para um aquário composto por habitantes do Lago Tanganyika, devemos manter o pH aproximado entre 8,5 a 9,2. Quanto à dureza total, ela deverá variar entre 11 a 17 dH, e a dureza em carbonatos, entre 16 a 19 dH.
Para montarmos um aquário com habitantes do Lago Malawi: Quanto à composição química da água com relação ao pH, deveremos ter uma variação entre 7,5 a 8,5. Quanto à dureza total da água, esta poderá encontrar-se entre 4 a 6 dH. Enquanto que dureza em carbonatos poderá encontrar-se por volta de 6 a 8 dH.
Para quem quiser montar um aquário com os habitantes do Lago Victoria, o pH da água deverá encontrar-se, em média, entre 7,5 a 8,5. Sua dureza em carbonatos deverá variar entre 2 a 8 dH, enquanto que sua dureza total poderá variar entre 4 a 6 dH.
Contudo, uma observação é válida: a maioria dos Ciclídeos Africanos é bastante flexível com relação as suas preferências quanto às Durezas da água, especialmente se foram criados em cativeiros. Todavia, dificuldades poderão ocorrer quanto à procriação de algumas espécies se os padrões de Durezas não corresponderem aos presentes em seus habitats naturais.
Outra observação pode ser feita. Embora não sejam rigorosos os critérios quanto às Durezas, também é sabido que se estas forem mais ou menos seguidas, proporcionarão às espécies cores mais vivas e brilhantes, maior expectativa de vida, maior resistência a doenças e um desenvolvimento em geral mais adequado.
DIMORFISMO/DICROMATISMO:
Em várias espécies, normalmente o macho é maior e possui coloração mais vistosa que a fêmea. Entretanto, enquanto alevinos, todos possuem a coloração da fêmea, não sendo possível distinguir o sexo pela cor. Somente quando juvenis, ou mesmo adultos em algumas espécies, é que a cor definitiva aparecerá. Em algumas situações, entretanto, um macho adulto poderá tomar a cor da fêmea. Por exemplo, quando um macho não dominante está sendo seguidamente molestado/atacado pelo dominante (não necessariamente da mesma espécie), o primeiro pode adquirir a coloração da fêmea da espécie, camuflando-se como proteção. O modo correto de distinguir o sexo é verificando os canais genitais, que nas fêmeas são maiores e mais arredondadas (para facilitar a desova). Alguns criadores distinguem os machos pelas nadadeiras mais pontiagudas. Este método, porém, além de subjetivo, não é visível em alevinos e juvenis.
AGRESSIVIDADE:
Quase todas as espécies são territoriais e intolerantes com (pelo menos) sua própria espécie. Em algumas espécies mesmo as fêmeas mostram comportamento territorial (M. chipokee e M. auratus, Ps. lombardoi...). Às vezes a agressão do macho é diretamente contra algum peixe de coloração semelhante (especialmente entre Aulonocaras). Alguns Neolamprologus do complexo brichardi são mais tolerantes entre si e podem inclusive formar colônias hierárquicas baseadas no corporativismo, se o aquário tiver espaço suficiente para comportá-los.
REPRODUÇÃO:
Sendo todos ovíparos, as fêmeas dos ciclídeos africanos desovam na água, sendo em seguida fecundados pelo macho no próprio substrato.
Desova (Spawning)
Se a água, a comida e a filtragem estiverem dentros dos parâmetros ideais, os ciclídeos africanos desovarão com frequência. Os Mbunas começam a desovar a partir dos 7 meses de vida. Algumas espécies chegam a desovar mensalmente. O macho prepara a toca e corteja a fêmea. Neste período tendem a ficar mais agressivos.
Incubação Bocal (Mouthbrood)
Em algumas espécies (Mbunas, por exemplo), as fêmeas carregarão os ovos fertilizados em sua boca e os incubarão. As larvas chocarão após 14-21 dias. Quando estes chocarem (10-30 larvas), ainda permanecerão durante 18-25 dias (dependendo da espécie e da temperatura). Quando os alevinos alcançarem cerca de 1 cm, estarão aptos a alimentar-se e a nadar livremente. Quando as fêmeas carregam ovos, recusam-se a comer (característica que pode ser confundida com a doença hidropsia); sua boca parece cheia, fazendo movimentos de mastigação frequentemente.
Crescimento dos Alevinos
Para um crescimento saudável e eficaz, as trocas parciais deverão ser mais frequentes e a quantidade de proteína animal (artêmias) deve ser maior (70% vegetal, 30% artêmias). A temperatura deve ficar entre 28-29°C para aumentar o metabolismo e o apetite.
DIMORFISMO/DICROMATISMO:
Em várias espécies, normalmente o macho é maior e possui coloração mais vistosa que a fêmea. Entretanto, enquanto alevinos, todos possuem a coloração da fêmea, não sendo possível distinguir o sexo pela cor. Somente quando juvenis, ou mesmo adultos em algumas espécies, é que a cor definitiva aparecerá. Em algumas situações, entretanto, um macho adulto poderá tomar a cor da fêmea. Por exemplo, quando um macho não dominante está sendo seguidamente molestado/atacado pelo dominante (não necessariamente da mesma espécie), o primeiro pode adquirir a coloração da fêmea da espécie, camuflando-se como proteção. O modo correto de distinguir o sexo é verificando os canais genitais, que nas fêmeas são maiores e mais arredondadas (para facilitar a desova). Alguns criadores distinguem os machos pelas nadadeiras mais pontiagudas. Este método, porém, além de subjetivo, não é visível em alevinos e juvenis.
AGRESSIVIDADE:
Quase todas as espécies são territoriais e intolerantes com (pelo menos) sua própria espécie. Em algumas espécies mesmo as fêmeas mostram comportamento territorial (M. chipokee e M. auratus, Ps. lombardoi...). Às vezes a agressão do macho é diretamente contra algum peixe de coloração semelhante (especialmente entre Aulonocaras). Alguns Neolamprologus do complexo brichardi são mais tolerantes entre si e podem inclusive formar colônias hierárquicas baseadas no corporativismo, se o aquário tiver espaço suficiente para comportá-los.
REPRODUÇÃO:
Sendo todos ovíparos, as fêmeas dos ciclídeos africanos desovam na água, sendo em seguida fecundados pelo macho no próprio substrato.
Desova (Spawning)
Se a água, a comida e a filtragem estiverem dentros dos parâmetros ideais, os ciclídeos africanos desovarão com frequência. Os Mbunas começam a desovar a partir dos 7 meses de vida. Algumas espécies chegam a desovar mensalmente. O macho prepara a toca e corteja a fêmea. Neste período tendem a ficar mais agressivos.
Incubação Bocal (Mouthbrood)
Em algumas espécies (Mbunas, por exemplo), as fêmeas carregarão os ovos fertilizados em sua boca e os incubarão. As larvas chocarão após 14-21 dias. Quando estes chocarem (10-30 larvas), ainda permanecerão durante 18-25 dias (dependendo da espécie e da temperatura). Quando os alevinos alcançarem cerca de 1 cm, estarão aptos a alimentar-se e a nadar livremente. Quando as fêmeas carregam ovos, recusam-se a comer (característica que pode ser confundida com a doença hidropsia); sua boca parece cheia, fazendo movimentos de mastigação frequentemente.
Crescimento dos Alevinos
Para um crescimento saudável e eficaz, as trocas parciais deverão ser mais frequentes e a quantidade de proteína animal (artêmias) deve ser maior (70% vegetal, 30% artêmias). A temperatura deve ficar entre 28-29°C para aumentar o metabolismo e o apetite.
QUANTO À ALCALINIZAÇÃO E AO ENDURECIMENTO DA ÁGUA:
Para alcalinizar e endurecer a água do aquário, deixando-a própria aos Ciclídeos Africanos, você poderá optar por:
a) utilizar um substrato que proporcione a alcalinização da água;
b) utilizar rochas que proporcionem a alcalinização da água;
c) utilizar produtos químicos.
Aqui vale uma observação: o aquarista poderá utilizar apenas 1 desses 3 artifícios, 2 desses 3 artifícios ou mesmo os 3 artifícios ao mesmo tempo. Não haverá problema algum nessas mesclas. O que deverá ser levado em conta é a qualidade da água ideal para constituirmos um habitat saudável para nossos Ciclídeos Africanos.
b) utilizar rochas que proporcionem a alcalinização da água;
c) utilizar produtos químicos.
Aqui vale uma observação: o aquarista poderá utilizar apenas 1 desses 3 artifícios, 2 desses 3 artifícios ou mesmo os 3 artifícios ao mesmo tempo. Não haverá problema algum nessas mesclas. O que deverá ser levado em conta é a qualidade da água ideal para constituirmos um habitat saudável para nossos Ciclídeos Africanos.
QUANTO AO SUBSTRATO:
Quanto ao substrato, o aquarista poderá optar por dois tipos:
a) os neutros, ou seja, que não alcalinizarão a água.
Estes poderão ser: - Areia de piscina
- Pedras de rio em forma de substrato, com qualquer tipo de granulometria.
Obs.: Se os seus Ciclídeos Africanos apreciarem mexer ou cavar muito no substrato, e você se incomodar com isto, o melhor será optar por um substrato mais graúdo, pois só assim a decoração tenderá a ficar no lugar.
b) os que especificamente alcalinizam e endurecem a água. Entre as inúmeras variedades que existem, pode-se citar algumas mais comuns: - African Cichlid Mix: substrato específico para Ciclídeos Africanos que alcaliniza e endurece a água;
- Halimeda (esqueleto calcáreo de algas marinhas): alcaliniza e endurece a água;
- Aragonita (mineral composto em sua fórmula por Carbonato de cálcio) em granulometria ideal para compor substratos: alcaliniza e endurece a água;
- Dolomita (mineral composto em sua fórmula por Carbonato de cálcio e Carbonato de magnésio) em granulometria ideal para compor substratos: alcaliniza e endurece a água, porém com o tempo perderá estas suas propriedades. Devendo ser assim, substituída por um novo substrato dolomita.
- Conchas (invólucro duro e calcáreo de certos animais, principalmente moluscos) pequenas ou moídas: alcalinizam e endurecem a água, porém com o tempo perderão estas suas propriedades. Devendo ser assim, substituídas por um novo substrato de conchas.
Estes poderão ser: - Areia de piscina
- Pedras de rio em forma de substrato, com qualquer tipo de granulometria.
Obs.: Se os seus Ciclídeos Africanos apreciarem mexer ou cavar muito no substrato, e você se incomodar com isto, o melhor será optar por um substrato mais graúdo, pois só assim a decoração tenderá a ficar no lugar.
b) os que especificamente alcalinizam e endurecem a água. Entre as inúmeras variedades que existem, pode-se citar algumas mais comuns: - African Cichlid Mix: substrato específico para Ciclídeos Africanos que alcaliniza e endurece a água;
- Halimeda (esqueleto calcáreo de algas marinhas): alcaliniza e endurece a água;
- Aragonita (mineral composto em sua fórmula por Carbonato de cálcio) em granulometria ideal para compor substratos: alcaliniza e endurece a água;
- Dolomita (mineral composto em sua fórmula por Carbonato de cálcio e Carbonato de magnésio) em granulometria ideal para compor substratos: alcaliniza e endurece a água, porém com o tempo perderá estas suas propriedades. Devendo ser assim, substituída por um novo substrato dolomita.
- Conchas (invólucro duro e calcáreo de certos animais, principalmente moluscos) pequenas ou moídas: alcalinizam e endurecem a água, porém com o tempo perderão estas suas propriedades. Devendo ser assim, substituídas por um novo substrato de conchas.
E QUANTO À QUANTIDADE DE SUBSTRATO: este poderá alcançar no aquário, em média, uns 5 a 7 cm de altura.
QUANTO À DECORAÇÃO:
É importante que os aquários montados para abrigar as espécies de Ciclídeos Africanos, contenham rochas. E por que isto? Porque em seu habitat natural, os Ciclídeos Africanos habitam áreas com um relevo montanhoso e rochoso. Portanto, paredões, aglomerados, ou tudo nesse sentido que sua imaginação puder construir, serão muito bem-vindos e apreciados por estas espécies. E quais os tipos de rochas adequadas? Citemos alguns exemplos, mas as variedades são muitas:
- Seixos de rio, que proporcionam um pH neutro;
- Pedras calcáreas em geral, que alcalinizarão e endurecerão a água.
E por que tais pedras têm estas propriedades? Porque são constituídas de Carbonato de cálcio e/ou de Carbonato de magnésio, sob a forma de Calcita, Aragonita ou Dolomita.
Citemos alguns exemplos mais comuns destas pedras: a própria pedra Dolomita, a própria pedra Aragonita, o Mármore, o Alabastro, a Marga, etc.
Uma dica: Para que as rochas, posteriormente, não desmontem dos aglomerados que viermos a construir com elas, poderemos colá-las, umas às outras, com silicone próprio para o uso em aquários. Assim, pouparemos trabalho nosso na construção de tais tocas novamente, evitaremos quaisquer rachaduras nos vidros que os seus desmoronamentos poderão vir a causar, bem como possíveis ferimentos nos peixes.
Além das inúmeras variedades, confeccionadas para todos os gostos, de decorações neutras normalmente utilizadas em aquários de água doce comuns, e que também poderão fazer parte da decoração de aquários para Ciclídeos Africanos, existem aquelas que poderão ser utilizadas, além da finalidade de embelezamento do aquário, com o intuito de proporcionar alcalinização e endurecimento de sua água. Podemos citar como exemplos: objetos para aquários que contenham Halimeda, objetos para aquários em cimento (pois o cimento corresponde a um pó que é obtido com a trituração de calcáreos), conchas, etc. Corais mortos poderão também fazer parte de nossa decoração.
QUANTO À ALCALINIZAÇÃO E ENDURECIMENTO POR MEIO DE PRODUTOS QUÍMICOS:
Para alcalinizarmos a água:
a) Poderemos utilizar produtos especializados no mercado para isto, denominados de alcalinizantes;
b) Ou, além desta primeira opção, poderíamos utilizar Carbonato de sódio ou Bicarbonato de sódio (que é obtido a partir da reação de Gás carbônico com Carbonato de sódio).
a) Poderemos utilizar produtos especializados no mercado para isto, denominados de alcalinizantes;
b) Ou, além desta primeira opção, poderíamos utilizar Carbonato de sódio ou Bicarbonato de sódio (que é obtido a partir da reação de Gás carbônico com Carbonato de sódio).
Para aumentarmos a dureza total:
a) Poderemos utilizar sais específicos para Ciclídeos Africanos;
b) Ou poderemos aumentar a dureza em carbonatos e/ou a dureza em não carbonatos da água. Pois ambas, juntamente, compõem a chamada dureza total.
b) Ou poderemos aumentar a dureza em carbonatos e/ou a dureza em não carbonatos da água. Pois ambas, juntamente, compõem a chamada dureza total.
E para aumentar a dureza em não carbonatos: poderemos utilizar Sulfato de cálcio e/ou Sulfato de magnésio.
E para aumentar a dureza em carbonatos:
a) Poderemos utilizar Carbonato de cálcio (ou Bicarbonato de cálcio) e Carbonato de magnésio (ou Bicarbonato de Magnésio).
b) Ou, preferindo, poderemos utilizar algum produto tamponador industrializado, à venda no mercado de aquarismo.
a) Poderemos utilizar Carbonato de cálcio (ou Bicarbonato de cálcio) e Carbonato de magnésio (ou Bicarbonato de Magnésio).
b) Ou, preferindo, poderemos utilizar algum produto tamponador industrializado, à venda no mercado de aquarismo.
Obs.: Um mesmo valor na escala de Dureza total poderá ser alcançado através de mais de uma combinação, quanto à quantidade, desses sais de Sulfatos e Carbonatos na água.
A dosagem para aplicação desses sais não é certa. Portanto, aplique-os aos poucos e vá medindo as alterações até que estas alcancem a escala desejada. Por precaução, não realize mais do que uma alteração por dia.
QUANTO À FILTRAGEM:
O sistema de filtragem ficará ao gosto do aquarista. Contudo, o ideal é a utilização de uma filtragem que rode 5 a 7 vezes por hora o volume total do aquário.
Uma observação: a qualidade da água é muito importante, melhor dizendo: é ESSENCIAL. Pois é dela que o animal dependerá 24 horas por dia, 360 dias por ano, para sua sobrevivência, adequado desenvolvimento e manutenção. Portanto, para que a qualidade da água estabeleça-se e um ecossistema saudável possa ser mantido, entre outros fatores, necessária será uma boa filtragem.
QUANTO À MANUTENÇÃO:
Manter um aquário com Ciclídeos Africanos não exigirá do aquarista maior trabalho ou mais "dificuldades" do que a manutenção de um aquário “normal”. E quando se fala isto, quer-se dizer:
a) que trocas, exatamente como são feitas em outros tipos de aquários, deverão ocorrer semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente, e nas proporções correspondentes à vontade e ao gosto do aquarista, ou em relação à necessidade particular que cada aquário contém;
b) que a água para reposição deverá ser desclorada ou condicionada (com um produto que retire o cloro, cloramina e qualquer metal pesado que a água venha a possuir) e devidamente equilibrada, conforme os parâmetros do aquário, quanto ao pH e às durezas;
c) que a limpeza dos vidros, pedras ou objetos, para fins estéticos, deverá ser realizada toda vez que, ali, houver algum aparecimento de algas.
b) que a água para reposição deverá ser desclorada ou condicionada (com um produto que retire o cloro, cloramina e qualquer metal pesado que a água venha a possuir) e devidamente equilibrada, conforme os parâmetros do aquário, quanto ao pH e às durezas;
c) que a limpeza dos vidros, pedras ou objetos, para fins estéticos, deverá ser realizada toda vez que, ali, houver algum aparecimento de algas.
Por falar em algas, vale à pena comentar: é “lenda” dizermos que aquários onde são mantidos Ciclídeos Africanos, propiciam o surgimento das mesmas. O surgimento de algas nada tem haver com o tipo de peixe criado num aquário, e sim com excessos de exposições à luz, solar ou artificial, deficiências de uma forma geral com relação à conservação ou manutenção do aquário, excessos na alimentação das espécies, ou mesmo com relação à quantidade de peixes no aquário mantida. QUANTO À ILUMINAÇÃO:
Necessária não será uma iluminação durante longos períodos, bastando 2 a 3 horas de incidência de luz nos aquários de Ciclídeos Africanos. Pois em seus habitats naturais, a média de incidência de luz solar direta corresponde a esta mesma quantidade supra-referida. A quantidade de Watts a ser utilizada pode ser pouca. A regra geral de mais ou menos 1 Watt por litro não é necessária, contudo, se o aquarista assim desejar, poderá ser utilizada. O critério com relação à quantidade de luz ficará mais ao gosto do próprio aquarista.
O tipo e a tonalidade das lâmpadas poderão ser quaisquer, ficando também ao gosto particular esta escolha.
O aquarista também poderá utilizar, ao invés de lâmpadas, a iluminação natural, ou seja, poderá deixar o aquário em um local iluminado. A partir daí, quando for dia o aquário terá claridade e quando for noite, não.
QUANTO À TEMPERATURA:
- Para um aquário com habitantes do Lago Malawi, a temperatura deverá em média estar entre 23 a 28° C.
- Para um aquário com habitantes do Lago Tanganyika, a temperatura deverá variar em média entre 23 a 27° C.
- Para um aquário composto por habitantes do Lago Victoria, a temperatura poderá variar entre 23 a 28° C.
QUANTO À UTILIZAÇÃO DE PLANTAS:
Quaisquer plantas poderão ser utilizadas num aquário que comporte Ciclídeos Africanos, desde que consigam resistir aos níveis de pH e durezas específicos a esta Família.
Também a flora necessitará ser resistente, pois muitos Ciclídeos Africanos adoram cavoucar, mexer ou mesmo empilhar o substrato. Portanto, para que as plantas não sejam totais e periodicamente desenterradas e, por conseqüência, danificadas, algumas medidas poderão vir a ser tomadas, como por exemplo, *a colocação, ao redor de onde estas plantas forem enterradas, de um substrato que possua uma granulometria graúda. Este evitará que os Ciclídeos Africanos tenham força para ali remexer.
Outra, porque algumas espécies possuem hábitos herbívoros, as plantas poderão ser facilmente beliscadas ou comidas. Portanto, tais espécies não deverão ser adquiridas se for desejo do aquarista manter algum tipo de plantas no aquário.
ESCLARECIMENTOS FINAIS:
As espécies de Ciclídeos Africanos, de uma forma geral, caracterizam-se pela resistência. Portanto, desde que mantidas em aquários adequados, desde que devidamente alimentadas e desde que o aquário receba as corretas manutenções, dificilmente adquirirão doenças. Ciclídeos Africanos estão acostumados a águas movimentadas, portanto, quanto a isto não haverá "problemas" na hora da utilização de aeradores. Claro, sem exageros!!!
2 comentários:
Será que se eu não manter rochas no aquário, mas conseguir formar tocas com os enfeites que existem no meu aquário, e também manter o pH e dH adequados, ciclídeos como o Demasoni Pombo por exemplo pode viver bem??
Olha os cíclideos são muito territorialistas e agressivos entre si,esse Demasoni Pombo principalmente. É aconselhavel apenas um macho no aquário e se caso ele e a fêmea não se "entenderem" podem até matar um ao outro. Com certeza vão precisar de muitas tocas para se esconderem em seu aquario. Eles gostam de pH em torno de 8.1 e temperatura em 27º. Quando saudável possui uma coloração, chegando a ter o corpo azulado com listras pretas, e em alguns casos, dependendo do nivel de stress do peixe ele pode atè perder suas listras temporariamente. Boa sorte em sua criação. Qualquer duvida nos contate.
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