terça-feira, 1 de março de 2011

- Reprodução de Bettas

Ficha do Betta

Nome popular: Betta, Peixe-de-Briga, Lutador-Siamês
Nome científico: Betta Splendens ( Família Anabantidae)
Origem: Arrozais Tailandeses, Malásia. Habita charcos, córregos e pântanos (água parada)
Tamanho/Idade: Até 8 cm/em média 2 à 3 anos. Atingem a idade adulta aos 6 meses quando estarão aptos a reproduzir.
Dimorfismo sexual: Macho: Maior, mais colorido e com nadadeiras mais desenvolvidas; Fêmea: menor, coloração esmaecida com faixa(s) horizontais ao longo do corpo e nadadeiras menores.
Temperatura Ideal: 22o C à 30o C
Água/pH: Gosta de água velha (água da torneira deixada descansar por 3 dias). pH: 6,8 a 7,2. DH: 6 a 8.
Alimentação: São carnívoros, portanto possuem intestino curto e digestão rápida. Sua dieta deve possuir no mínimo 45% de proteína ( atente p/ este detalhe ao comprar a ração). Raspas de carne e coração de boi, larvas de mosquito, patês diversos poderão intensificar esta dieta.
Comportamento: Machos são extremamente agressivos entre si e, por este motivo devem ser mantidos em aquários individuais(limpe-os uma vez por semana ou menos). Fêmeas podem e devem viver juntas pois ficam mais sociáveis, colaborando para uma reprodução bem-sucedida. Nunca deixe uma fêmea sozinha no aquário por muito tempo pois ela se tornará tão agressiva quanto um macho.
Não é recomendável a manutenção de Bettas junto com outros peixes, exceto Coridoras e cascudos.
A manutenção dos Bettas é extremamente simples, pois não necessitam de bombas ou oxigenação por serem Labirintídeos ( dotados de um orgão de nome “labirinto” situado no alto da cabeça que é responsável pela respiração acessória do Betta) que absorvem o ar atmosférico. Cabe ressaltar apenas a correta manutenção dos aquários, com trocas semanais de água e cuidados com a temperatura, por se tratar de um peixe tropical.


Escolha dos Reprodutores

Este é um dos pontos fundamentais de seu sucesso na reprodução dos Bettas e na obtenção de bons descendentes.
A seleção dos reprodutores se faz segundo algumas características principais:

a- Tamanho
b- Forma das Nadadeiras
c- Cor
d- Saúde
e- Origem
f- Idade

O tamanho está ligado a idade sendo que o tamanho de um bom reprodutor aos 6 meses de idade (adulto) está em cerca de 6 cm p/ machos e 4 cm p/ fêmeas (utilize sempre fêmeas menores que os machos)
A forma das nadadeiras (redonda, em forma de gota ,etc.) será em função do gosto do criador. Observa somente se estão inteiras, sem qualquer tipo de lesão ou enrugamento em sua extremidade.
O mesmo pode-se dizer da cor, que deve ser brilhante ou tiver a determinada coloração da variedade do Betta. Cabe aqui apenas um alerta: procure cruzar peixes de mesma coloração e se possível escolha reprodutores que apresentem uma única coloração. Isso garante um padrão de cor dos filhotes que por ação de genes parecidos dos pais ganharão em tamanho e beleza.
Quanto a saúde, é obvio que não devemos selecionar peixes que não apresentem seu estado sanitário perfeito. Fêmeas grandes com o ventre achatado são velhas e por nunca terem desovado são estéreis, portanto recuse-as. Machos grandes também devem ser recusados, pois muitas vezes são machos velhos descartados por criadores.
Deve-se no mínimo conhecer a origem de seus peixes, dando preferência a limpeza dos aquários do local e a saúde dos peixes comercializados. Após a compra dos reprodutores, acostume-os a água de sua casa e a alimentação. Cruze-os 2 meses depois.
Em relação a idade dos peixes, o criador deverá se guiar pela aparência dos peixes: machos e fêmeas grandes ( acima de 6 e 4 cm) em geral são velhos e devem ser descartados. Bons machos reagem agressivamente a presença de outro macho e você pode observar que em seu aquário individual há o início da construção do “ninho de bolhas”(pequenas bolhas na superfície do aquário reunidas como uma espécie de espuma). Fêmeas reprodutoras possuem o ovíduto (orifício do ânus) com um pontinho branco para fora e se colocadas frente a um macho aumentam sua coloração e apresentam listras verticais no corpo. Estas listras não aparecem em fêmeas claras. Atente p/ o detalhe de que a fêmea deve estar “gordinha” indicando que está cheia de ovos.

Preparação do aquário

A primeira parte da escolha do aquário p/ a reprodução deverá ser quanto a sua capacidade. Bettas vendidos em lojas, se bem alimentados e cuidados, podem produzir até 100 alevinos. Um aquário pequeno traria dificuldades p/ tratar tantos peixes que deverão permanecer neste aquário por cerca de 2 meses.
Costumo utilizar um aquário de 50x30x30 cm, portanto com 45 litros de capacidade.
Após adquiri-lo, faça a higienização do aquário com uma solução de sal grosso ( 1 colher de sopa p/ 10 litros) e deixe secar ao sol.
Não coloque qualquer tipo de fundo (cascalho) no aquário. P/ ajudar o macho a ver os ovos, coloque uma cartolina preta entre o vidro e o isopor do fundo.
Após isto, encha-o até a altura de 20 cm com água de pH neutro(7.0) a qual deve ser adicionado um fungicida de boa qualidade (Aqualife, Aquarisol, etc.). Para o aquário citado bastam 1 gota. Isso evita fungos nos ovos.
Depois de cheio, coloque um grande número de plantas soltas na água como samambaia d’água, elódea, rabo-de-raposa, musgo-de-java,etc. Elas servirão como apoio p/ o ninho, abrigo p/ a fêmea caso o macho seja muito agressivo e promoverão o equilíbrio biológico da água.
Terminada esta etapa, baixaremos a coluna de água p/ 15 cm através de uma mangueirinha (sifão) retirando assim demais detritos que podem vir a poluir o aquário.
Agora vem a etapa que poucos criadores conhecem: faça uma cultura de infusórios (vide anexo) e despeje-a no aquário de criação. Deixe a água do aquário descansando por 15 dias e só depois disso coloque os reprodutores. Os infusórios formarão o plâncton que servirá de alimento para os alevinos recém-nascidos e irão deixar a água rica em matéria orgânica, parecida com um pântano (o habitat natural do Betta), deixando os reprodutores mais aclimatados estimulando a reprodução.
Coloque o aquário num local calmo e tranqüilo, sem correntes de ar e mudanças bruscas de temperatura.


Preparação dos reprodutores

A verdadeira preparação dos reprodutores deve ser um processo longo, em que os peixes devem ser tratados adequadamente p/ que atinjam um bom estado de estado de saúde. Esse processo que será descrito visa apenas reforçar as reservas de energia do peixe e acostumá-lo com seu par.
Num pequeno aquário, coloque 2 recipientes de conserva em banho-maria. Em cada um deles, devem se colocados macho e fêmea respectivamente. Deixe-os um de frente p/ outro por 7 dias até serem colocados no aquário do cruzamento. Isto deixará o macho menos agressivo com ela e a fêmea ficará menos assustada.
A visão do parceiro somente deve ser obstruída no momento da alimentação p/ que o Betta aproveite ao máximo o alimento fornecido.
Forneça a eles, nesta etapa muitos alimentos naturais como: raspas de carne, larvas de mosquito, artêmias, tubifex, patês diversos, etc.
Tomando estes cuidados, os Bettas estarão aptos a reprodução e com o reforço alimentar terão uma prole maior.


A reprodução

Passado a etapa de preparação de aquário e reprodutores, vamos ao cruzamento em si. O processo descrito aqui foi o que melhor se adaptou as minhas necessidades, mas cada criador tem seu estilo próprio, portanto, nada impede de que você faça alterações na seqüência dada; o importante é o sucesso na criação.
A reprodução será descrita em etapas básicas e juntamente com estas etapas serão descritos os problemas mais comuns e suas respectivas soluções.

Etapa 1- Construção do ninho

Coloque os 2 reprodutores no aquário sem qualquer tipo de separação. Inicialmente o aquário ficará sem iluminação (luminária). A temperatura deverá estar entre 24o C e 28o C, sendo a ideal de 27o C que comprovadamente estimula a produção de bolhas do macho e aumenta a velocidade de maturação dos ovos da fêmea. O aquário deverá estar bem tampado p/ evitar choques térmicos.
Durante esta fase o macho terá sua respiração acelerada, indo constantemente a superfície p/ logo após soltar as bolhas que irão constituir o ninho que pode demorar até um dia para ser feito. O macho irá se “mostrar” freqüentemente p/ a fêmea que terá sua coloração avivada.
Problemas mais comuns: Machos que não fazem ninhos; Sabe-se que Bettas velhos, albinos e brancos não constróem ou fazem ninhos de má qualidade. O criador deve proceder da seguinte maneira: pegar um ninho ou um pedaço de ninho de outro Betta e, com a ajuda de uma colher, colocá-lo no aquário de reprodução. Vendo o ninho, a maioria dos machos irá iniciar a construção. Caso contrário, troque de macho.

Etapa 2- O encontro dos reprodutores

Tão logo tenha preparado o ninho, o macho irá perseguir a fêmea tentando insistentemente forçá-la p/ debaixo do ninho. Alguns machos são violentos com as fêmeas. Fique atento pois há machos que chegam a matar seu par. No geral, alguns “safanões” são normais e até desejáveis pois se direcionam p/ a região do útero da fêmea forçando a saída mais fácil dos ovos. Nesta etapa, o macho mostrará todas as suas cores p/ atrair a fêmea.
Problemas mais comuns: Macho e fêmea medem forças- A fêmea começa a atacar o macho como se estivessem numa luta. Fazendo a aclimatação do casal no pequeno aquário isso dificilmente ocorrerá. Se ocorrer, poderá se tratar de uma fêmea grande ou velha demais p/ o macho. Neste caso, substitua a fêmea. Se for o contrário, a fêmea é que mostra desinteresse pelo macho (pode-se perceber isto pela ausência das listras verticais da fêmea) devemos trocar o macho.



Etapa 3- O Abraço Nupcial

Esta é etapa em que ocorre a desova e a fecundação em si. Estando a fêmea disposta ao cruzamento, ela, vagarosamente se aproxima do ninho inclinada e oferece seu corpo p/ os abraços. Esses abraços nada mais são que o ato sexual do Betta em que o macho, com o corpo em forma de “U”, abraça a fêmea com o corpo em forma de “S” fazendo com que ela solte os ovos. São cerca de 20 abraços num tempo médio de uma hora. Note que só ocorrerão os abraços se houver compatibilidade entre os reprodutores. Se após 72 horas em que macho e fêmea estão juntos e não aconteceu o abraço, troque de fêmea. Durante esta etapa, procure olhar o mínimo possível p/ o aquário, pois se o casal se assustar poderão comer todos os ovos.
Problemas mais comuns: O macho não consegue abraçar a fêmea- Isso geralmente acontece com machos novos que nunca cruzaram. Em geral, esse desvio é apenas temporário; após algumas tentativas o macho acaba acertando a maneira correta de abraçar a fêmea. Em outros casos, o macho não consegue abraçar a fêmea pelo tamanho da mesma. Por ser muito grande, a fêmea escorrega do abraço. Por isso devemos sempre utilizar fêmeas menores que o macho.

Etapa 4- A cata dos ovos

Após cada abraço, o macho desce ao fundo p/ recolher os ovos. Muitas fêmeas auxiliam o macho. Depois de recolhidos, o macho os despeja no ninho, em geral na parte central. A colocação dos ovos no ninho não é igual p/ machos e fêmeas: enquanto machos envolvem os ovos numa espécie de muco e os colocam delicadamente no ninho, as fêmeas simplesmente “jogam” os ovos no ninho, mostrando que o macho tem maior noção de paternidade que a fêmea.
Problemas mais comuns: Pais que comem os ovos- Este caso é, em geral, extremamente incomum. Você pode observar que machos comem alguns ovos da desova devido a estarem com fungos. Isso é um mecanismo de defesa p/ evitar a contaminação dos demais ovos. Mas se este comportamento for constante, devemos retirar macho e fêmea, baixar a coluna de água p/ 2cm de altura e instalar uma pedra porosa bem fraca. Perderemos alguns filhotes com esse processo mas é uma das únicas maneiras de salvar alguns. Os peixes que nascerão não deverão ser usados como reprodutores pois a característica de comer ovos é hereditária.

Etapa 5- A Guarda do ninho

Terminada a colocação dos ovos no ninho, o macho viverá exclusivamente p/ o ninho e expulsará e até mesmo matará quem ele considerar ameaçador ao ninho. E isto inclui a fêmea. Com muito cuidado, quando ela estiver acuada num canto do aquário, retire-a antes que o macho a machuque. Coloque a fêmea num pequeno aquário onde ela deve ser bem alimentada e, se tiver algum ferimento, tratada com algum fungicida. Após a retirada da fêmea, baixe a coluna p/ 6 cm. Faça isso bem devagar p/ não destruir o ninho.

Isso facilitará o trabalho do macho em recolher os ovos e mais tarde os filhotes que venham a cair do ninho. A partir deste momento, o macho irá fazer todo o trabalho, portanto evite incomodá-lo pois ele ficará em alerta desnecessariamente fazendo com que perca energia. P/ auxiliá-lo, coloque uma luminária p/ ajudá-lo a ver os ovos à noite. Utilize uma lâmpada bem fraca pois o calor poderá estourar as bolhas do ninho. Retire o macho quando você perceber que os filhotes começaram a nadar na horizontal ( cerca de uma semana após a desova).
Problemas mais comuns: Machos que abandonam a desova- A maioria dos machos que abandonam a desova o fazem pela procura de alimento. Por isso é importante não fornecer qualquer tipo de alimento aos reprodutores durante o cruzamento. Pode parecer estranho manter por mais de uma semana os peixes sem alimentação, mas pode ocorrer o desinteresse da reprodução se virem alimento ou, o mais comum, os peixes recusarem o alimento e este apodrecer e deteriorar a água. Portanto, não alimente seus Bettas durante a reprodução. Caso ocorra o abandono da ninhada, proceda da mesma forma que os pais que comem os ovos.

Cuidados com os filhotes

Cerca de 3 dias depois da desova, os pequenos alevinos começam a nascer. Os filhotes de Betta, assim como de muitos outros peixes, nascem dotados de uma reserva de alimento (saco vitelino) que garantirá a alimentação do pequenino Betta por 48 horas. Neste período, a larva permanecerá pendurada no ninho e a única preocupação do macho será cuidar do ninho e reforçar sua estrutura.
Passados os 2 dias, começa o verdadeiro esforço do macho pois os filhotes começam a nadar e se desprendem constantemente do ninho, ao passo que o macho os resgata constantemente do fundo levando-os ao ninho. Nesse trabalho interminável do macho, ele fica sem tempo p/ cuidar do ninho que aos poucos vai se desfazendo. Retire o macho quando os filhotes começarem a nadar livremente.
Esta fase é descrita pelos criadores de Betta como a fase mais difícil da criação. Isto pode ser entendido pela fragilidade dos alevinos até os 30 dias de vida.
Retirando-se o macho, devemos pensar em prover alimentação dos filhotes. É aí que entra o suporte inicial de infusórios descrito na “Preparação do aquário”. Dependendo da quantidade de filhotes, talvez seja necessário um reforço na alimentação, que você pode dar adicionando algumas colheres de cultura de infusórios por dia. Esta será a alimentação do filhote por cerca de 5 dias.
Depois disso, devemos tornar a alimentação mais substanciosa. Livros sobre o assunto defendem a alimentação com náuplios de artêmia, que são minúsculas larvas de um pequeno crustáceo (artêmia) utilizadas na alimentação de peixes ornamentais. Infelizmente, poucas lojas comercializam tal alimento. Outras alternativas serão descritas no tópico “alimentação”.
Outro fator crucial na sobrevida dos filhotes é a formação do labirinto. Esse órgão só se forma no filhote com cerca de 2 semanas de vida. Se durante a formação do órgão o alevino respirar ar frio ele fatalmente morrerá. A água e o ar devem Ter temperaturas parecidas daí a importância da tampa no aquário.
Outro fator importante são as trocas de água que devem ser lentas mas constantes, para um crescimento rápido dos filhotes. Lembre-se que a água da troca deve Ter as mesmas características químicas e de temperatura da água do aquário.
Por fim, instale uma pedra porosa fraca p/ quebrar a tensão superficial da água e evitar camadas oleosas na superfície.

Separação dos filhotes

Ao atingirem 2 meses, os alevinos estão no tamanho apropriado p/ serem separados. Pode parecer difícil distinguir machos e fêmeas dos alevinos que a primeira vista parecem todos iguais. Criadores experientes o fazem pelas nadadeiras, que nos pequenos machos se apresentam mais pontiagudas. No caso das fêmeas, pode-se observar um pequeno ponto branco no ovíduto, assim como aquele que aparece nas fêmeas adultas.
Após distinguí-los, vá separando os machos nos recipientes individuais e mantenha as fêmeas juntas. Caso a ninhada seja muito grande, pode-se conseguir vidros de conserva usados que você pode utilizar como aquário p/ os machos. Nos aquários de fêmeas, mantenha a proporção de 2 peixes/litro.
Após separar os machos em seus aquários, deixe-os um de frente p/ outro. Como você sabe, Bettas macho não suportam a vista de outro, abrindo suas nadadeiras e mostrando suas cores p/ o oponente. Por isso, devemos deixar o jovem Betta à vista de outro p/ desenvolver suas cores e nadadeiras.
Aos 4 meses, vem uma nova seleção dos machos. Observando as características citadas em “ seleção dos reprodutores” devemos separar os Bettas da ninhada que mostram todo o potencial de matrizes. Quando completarem 4 meses, devemos impedir a visão do peixe de outros através de separadores (pode ser uma cartolina preta colocada entre os aquários). Retire os separadores por 4 horas diárias p/ exercícios. Aos 6 meses, seus Bettas estarão prontos p/ reproduzir.


A Alimentação

Dividiremos aqui a alimentação que pode ser fornecida p/ filhotes (até 2 meses de vida) e adultos e peixes jovens (acima de 2 meses).

Filhotes:

-Infusórios (1o alimento- Pode ser dado até uma semana de vida do filhote)
-Náuplios de Artêmia (ótimo alimento)
-Gema de ovo cozida, seca e triturada (dar após 15 dias de vida)
-Água verde (água deixada ao sol p/ criar algas)
-Leite em pó (cuidado com o excesso)
-Ração de alevinos


Adultos e Jovens:

-Ração p/ Bettas (acostume seus peixes- deve Ter 45% de proteína no mínimo)
-Tubifex
-Larvas de mosquito
- Artêmias
-Minhocas de jardim (picadas)
-Fígado ou carne sem nervos (em pequenos pedaços)
-Patês caseiros ou outra receita feita em casa


Outro importante ponto na alimentação dos Bettas é a experiência. Apesar de ser um peixe carnívoro, o Betta aceita uma grande variedade de alimentos. Experimente novas alternativas e você descobrirá outras formas de nutrição de seus peixes.

ANEXO*
Receita de infusório:
Os infusórios são cultivados em matéria orgânica apodrecida. Para tanto podemos utilizar casca de banana ou batata, couve e outras folhas. Preferencialmente utiliza-se as de banana. Dentro de um recipiente com água (pode ser um frasco de maionese, por exemplo), ponha uma casca de banana e deixe por 3 ou 4 dias sob sol, neste período o infusório irá se formar nesta água. Algumas pessoas costumam colocar 3 ou 4 gotas de bebida láctea fermentada com “lactobacilos vivos”, os famosos Yakult.



Lembrando que cada criador têm uma forma e jeito pra reproduzir seus peixes... esse foi apenas um dos jeitos que encontrei e resolvi postar pravcs!

No mais, boa sorte com sua criação!!

Aquarismo

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